quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

AMIGO...Verdadeiro ou Falso? Não...AMIGO!!!

Nas décadas de 70/80, trabalhava  na Pastoral da Juventude dos Salesianos SP, como dirigente.
Quando fui convidado para o 1º encontro do nordeste em Recife, e além da música, tinha que fazer uma palestra cujo o tema era "Amigo verdadeiro ou falso ". Já não gostei do título: ai tive que modificar tudo e discutir com alguns, porque eu batia na tecla de que, não existe amigo verdadeiro e nem falso; existe sim AMIGO.
" to be or not to be, this is the question "
Agora, lembrei de uma aula de Teologia Fundamental, em que estávamos estudando Eclesiástico. Então fui a fonte e vou reproduzir a vocês.
Uma palavra amena multiplica os amigos, e acalma os inimigos.
Se queres adquirir um amigo, adquire-o na provação; mas não te apresses em confiar nele.
Porque há amigo de ocasião, que não persevera no dia da desgraça.
Há amigo que passa a inimigo, e que revela as desavenças contigo. Há amigo que é companheiro de mesa, mas que não persevera no dia da necessidade.
Quando fores bem sucedido, ele será como teu igual, mas se fores humilhado, ele estará contra ti e se esconderá da tua presença.
Afasta-te dos teus inimigos, e toma cuidado com os amigos.
Amigo fiel é poderosa proteção: quem o encontrou, encontrou um tesouro.
Ao amigo fiel não há nada que se compare, pois nada equivale ao bem que ele é.
Amigo fiel é bálsamo de vida.
Pois bem!!! tudo isso é para falar de um desses amigos, um verdadeiro bálsamo de vida, que ganhei a uns 25 anos atrás.
Professor Maurício Pimentel, professor Universitário. Conheço todas as qualidades de amigo e companheiro, só não sabia de todos os títulos que tem em sua brilhante carreira, e para completar, descobri o seu lado escritor. Então sempre publicarei no nosso blog, alguns de seus lindos textos.
Dizem que o homem para ser completo, tem que fazer 3 coisas na vida.
1ª plantar uma árvore: sei que já plantou...
2ª fazer um filho : também sei que já fez a lição de casa...
3ª escrever um livro : essa só falta alguém assinar o prefácio...
Portanto esse AMIGO DE OURO, está completo: vamos lá...
PONTO FINAL:

Quantas oportunidades a gente teve de entender e explicar a função de um ponto. Seguramente ouvimos que nos ajuda a separar significados ou que nos permite uma pausa maior na leitura, uma folga para a respiração. A vírgula também nos remete ao intervalo, mas suscita a continuidade próxima, o complemento o desenvolvimento rumo a um final que ainda não chegou.
O ponto não. Encerra. Termina- quase que grosseiramente- o pensamento, o significado ou a intenção.
O fim, no entanto, pode ser ou não definitivo, um tempo para respirar, reorganizar e retomar a marcha, caminhando para o desfecho que se mantém incógnito, escondido e misterioso; ou para começar outro caminho, a reviravolta, a mudança.
De fato o ponto encerra, mas não anula, não cancela. Não apaga o parágrafo anterior, o texto escrito a história vivida. Simplesmente separa o passado do futuro, o dito do por dizer, o concluído do por fazer.
O texto ou o roteiro encerrados, podem ser ruins ou bons. Os primeiros, depois de terminados, nos proporcionarão alívio, descanço; os outros, lembranças, saudade.
A verdade é que só se realizam como história depois do ponto final, mesmo que não eterno.

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